Lixão de Santo Estevão
Na zona rural a aproximadamente 4 km da cidade, pelo menos 30 pessoas vivem da catação de lixo. Em meio aos gases, mau cheiro, insetos, urubus e outras coisas que provocam repugnância à natureza humana. A reportagem do Paraguassu Notícias mais uma vez emplaca uma realidade que muita gente em Santo Estevão desconhece: Pessoas vivem de procurar algo em nossos rejeitos da cidade, no lixo, para sobreviver. Um paradoxo, o que é o lixo? Jogamos fora, desprezamos, incomoda, cheira mal, deixa a cidade feia... Mas, tem gente que consegue retirar produtos recicláveis e sustentam suas famílias. Assim como a maioria das cidades baianas, Santo Estevão não trata corretamente o lixo. A Prefeitura faz a coleta regular, varre as ruas, tem até um número razoável de caixas coletoras nas principais vias; mas, e depois que o caminhão desaparece no horizonte, o problema se acaba? Estamos longe do lixo? Muita gente pode até achar que sim, mas a realidade é essa que podemos comprovar neste vídeo acima. Flagramos até lixo hospitalar, restos de animais, enfim... Já aconteceram neste ano de 2009 vários eventos nas escolas falando de Ecologia, Agenda 21 e outras coisas. Segundo a SEOBS, Secretaria de Obras, que é responsável pela parte ambiental, existe uma tentativa de construir um aterro sanitário em consórcio com outros municípios da região. O município não tem condições, sozinho, de fazer. Apesar de os catadores, relatarem à reportagem que não tem ajuda do município, Valter Oliveira, secretário de obras garante que tem feito reuniões e até treinamento com os catadores. Quanto ao lixo hospitalar, cabe a Vigilância Sanitária fiscalizar as clínicas, laboratório, farmácias, dentistas e outros serviços que podem descartar, no lixo, materiais cortantes ou perfurantes bem como salões, barbearias, tatuadores. O Hospital João Borges de Cerqueira destrói em equipamento específico, os seus rejeitos orgânicos e cortantes. É muito problema pra uma matéria só... continua em breve.
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