Esquartejador pode ser liberdade
Chico Picadinho cumpriu a pena pelos crimes e teve extinta sua punibilidade em 1998, mas permanece internado desde 1994 na Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté. Ele deverá ser submetido nesta quarta-feira (30) a uma avaliação no Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc) no processo em que busca livrar-se da interdição imposta a ele pela Justiça a pedido do Ministério Público. O primeiro crime de Chico Picadinho ocorreu em agosto de 1966, em um apartamento da Rua Aurora, no Centro de São Paulo. Naquele dia, a bailarina austríaca Margareth Suida, de 38 anos, foi estrangulada e seu corpo retalhado em vários pedaços. Ao ser interrogado, ele descreveu, com detalhes, como esquartejou a vítima utilizando tesoura, faca e lâmina de barbear. Questionado sobre a motivação do crime, Chico disse que a bailarina lembrava sua mãe. Por esse crime, foi condenado a 20 anos e meio de prisão. Em junho de 1974, teve a liberdade condicional concedida pela Justiça, mas em outubro de 1976, em um apartamento na Avenida Rio Branco, também no Centro,matou Ângela de Souza da Silva e retalhou o corpo da mulher, com serrote, faca e um canivete. Os membros foram acondicionados em uma mala de viagem e algumas partes que não couberam, foram jogados no vaso sanitário do banheiro do apartamento. Chico fugiu de São Paulo, mas foi encontrado e preso em Caxias, no Rio de Janeiro.
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