segunda-feira, 20 de julho de 2009

Professores ocupam Prefeitura de Santo Estevão


Professores ocuparam hoje a recepção da prefeitura de Santo Estevão. Reivindicando uma extensa pauta de negociações. Dentre os pontos um reajuste salarial para a categoria. Segundo a APLB, o Governo Municipal não sinaliza nenhuma proposta de nenhum dos pontos da pauta que são: Aumento na quantidade da merenda escolar, enquadramento, licença prêmio, funcionários de apoio para as escolas, redução do transporte escolar, plano de cargos e salários dos servidores de apoio e o reajuste salarial para os professores do município de Santo Estevão. A APLB afirma que o ano letivo não será prejudicado pela paralisação que já soma 15 dias; a categoria se responsabiliza em recuperar os dias perdidos. Cristiano, o dirigente da APLB critica o governo: "Nós como educadores não podemos fazer uma educação medíocre, para fazer uma educação decente é preciso tomar atitudes drásticas" Referindo-se ao silêncio, até então, do Governo Municipal com relação à greve. O prefeito afirma que os pontos são negociáveis e segundo ele, a APLB está disposta. O governo aposta numa reunião que acontecerá com a categoria amanhã dia 21/07 para a solução do problema. Segundo o prefeito, o município atingiu o índice prudencial de 53% de sua folha de pagamento, esse índice, impede o governo de proporcionar o reajuste.

1 Comentário:

Professor Agnaldo disse...

Essa foi a greve do ano passado!
Esse ano o professor volta a se humilhar para solicitar reajuste salarial. Reajuste não é aumento, é bom que se saiba distinguir uma coisa da outra.
Deram recentemente, depois de muito disse-me-disse um reajuste de 4,31% referente ao ano de 2009 e 2010, dizem ter dinheiro mas não tem como pagar.
Estamos vivendo no Brasil um clima de deseducação e Santo Estevão, e em Santo Estevão, particular, isso é gritante. Muitos professores começam a sonhar em abandonar a Rede Municipal de Educação, porque quem está no poder não deseja ver o professor como "cabeça", mas como "cauda".
E a promessa era outra!
Revertamos esse processo.
"Não há mal que dure para sempre".

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